domingo, 1 de janeiro de 2012

REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA
(LECTIO DIVINA)

Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm


Tempo do Natal – 2 de janeiro


1)  Oração

Deus eterno e todo-poderoso, nós vos pedimos que o Salvador, qual nova luz dos céus para a redenção do mundo, se levante cada dia para renovar os nossos corações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2)   Leitura do Evangelho  (João 1,19-28)

19Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: Quem és tu? 20Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: Eu não sou o Cristo. 21Pois, então, quem és?, perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou. És tu o profeta? Ele respondeu: Não. 22Perguntaram-lhe de novo: Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo? 23Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3).24Alguns dos emissários eram fariseus. 25Continuaram a perguntar-lhe: Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? 26João respondeu: Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. 27Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado. 28Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.

3) Reflexão  - Jo 1,19-28

*  O evangelho de hoje fala do testemunho de João Batista. Os judeus enviaram “sacerdotes e levitas” para interroga-lo. Da mesma maneira, alguns anos depois, mandaram pessoas para controlar a atividade de Jesus (Mc 3,22). Há uma semelhança muito grande entre as respostas do povo a respeito de Jesus e as perguntas que as autoridades dirigiram a João. Jesus perguntou aos discípulos: “Quem diz o povo que eu sou?”. Eles responderam: “Elias, João Batista, Jeremias, algum dos profetas” (cf. Mc 8,27-28). As autoridades fizeram as mesmas perguntas a João: “Quem é você: o Messias?, Elias?, o Profeta?” João respondeu citando o profeta Isaías: “Eu sou a voz que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor”. Os três outros evangelhos também trazem a mesma afirmação a respeito de João: ele não é o Messias, mas veio para preparar a vinda do messias. (cf. Mc 1,3; Mt 3,3; Lc 3,4). Todos os quatro evangelhos dão uma atenção muito grande à atividade e ao testemunho de João Batista. Qual o motivo desta insistência deles em dizer que João não é o Messias?
*  João Batista tinha sido executado por Herodes em torno do ano 30. Mas até o fim do primeiro século, época em que foi escrito o Quarto Evangelho, a liderança do Batista continuava muito forte entre os judeus. Mesmo depois da sua morte a memória de João continuava a exercer uma grande influência na vivência da fé do povo. Ele era visto como o profeta (Mc 11,32). Era o primeiro grande profeta que apareceu depois de séculos ausência de profetas. Muitos o consideravam como o Messias. Quando, nos anos 50, Paulo passou por Éfeso lá na Ásia Menor, ele encontrou um grupo de pessoas que tinham sido batizadas no nome de João (cf. At 19,1-4). Por isso, era importante divulgar o testemunho do próprio João Batista dizendo que não era o Messias e apontando Jesus como o messias. Assim, o próprio João contribuía para irradiar melhor a Boa Nova de Jesus.
*  “Como é que você batiza se não é o Messias, nem Elias, nem o profeta?” A resposta de João é outra afirmação que aponta Jesus como o Messias: "Eu batizo com água, mas no meio de vocês existe alguém que vocês não conhecem, e que vem depois de mim. Eu não mereço nem sequer desamarrar a correia das sandálias dele". E um pouco mais adiante (Jo 1,33), João faz alusão às profecias que anunciavam a efusão do Espírito para os tempos messiânicos: “Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e pousar, esse é quem batiza com o Espírito Santo” (cf Is 11,1-9; Ez 36,25-27; Joel 3,1-2).

4) Para um confronto pessoal

1) Teve algum João Batista na sua vida que preparou em você o caminho para Jesus?
2) João foi humilde. Não se fez maior do que era na realidade: você já foi batista para alguém?

5) Oração final

Os confins da terra puderam ver
a salvação de nosso Deus.
Aclamai o Senhor, povos todos da terra;
regozijai-vos, alegrai-vos e cantai. (Sal 97, 3-4)







REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA
(LECTIO DIVINA)

Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm

Tempo do Natal – 3 de janeiro

1) Oração

Ó Deus, pelo nascimento do vosso Filho, iniciastes maravilhosamente a redenção do vosso povo. Concedei aos vossos servos e servas uma fé tão firme, que nos deixemos conduzir por ele e cheguemos à glória prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2) Leitura do Evangelho  (João 1, 29-34)

29No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30É este de quem eu disse: Depois de mim virá um homem, que me é superior, porque existe antes de mim. 31Eu não o conhecia, mas, se vim batizar em água, é para que ele se torne conhecido em Israel. 32(João havia declarado: Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele.) 33Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo. 34Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus.

3) Reflexão  - Jo 1, 29-34

*  No Evangelho de João história e símbolo se misturam. No texto de hoje, o simbolismo consiste sobretudo em evocações de textos conhecidos do Antigo Testamento que revelam algo a respeito da identidade de Jesus. Nestes poucos versos (João 1,29-34) existem as seguintes expressões com densidade simbólica: 1) Cordeiro de Deus; 2) Tirar o pecado do mundo; 3) Existia antes de mim; 4) A descida do Espírito sob a imagem de uma pomba; 5) Filho de Deus.
*  1. Cordeiro de Deus. Este título evocava a memória do êxodo. Na noite da primeira Páscoa, o sangue do Cordeiro Pascal, passado nas portas das casas, tinha sido sinal de libertação para o povo (Ex 12,13-14). Para os primeiros cristãos Jesus é o novo Cordeiro Pascal que liberta o seu povo (1Cor 5,7; 1Pd 1,19; Ap 5,6.9).
*  2. Tirar o pecado do mundo. Evoca a frase tão bonita da profecia de Jeremias: “Ninguém mais precisará ensinar seu próximo ou seu irmãos dizendo: “Procure conhecer a Javé” Por que todos, grandes e pequenos, me conhecerão, pois eu perdôo suas culpas e esqueço seus erros” (Jer 31,34).
*  3. Existia antes de mim. Evoca vários textos dos livros sapienciais, nos quais se fala da Sabedoria de Deus que existia antes de todas as outras criaturas e que estava junto de Deus como mestre-de-obras na criação do universo e que, por fim, foi morar no meio do povo de Deus (Prov 8,22-31; Eclo 24,1-11).
*  4. Descida do espírito como imagem de uma pomba. Evoca a ação criadora onde se diz que “o espírito de Deus pairava sobre as águas “ (Gn 1,2). O texto de Gênesis sugere a imagem de um pássaro que fica esvoaçando em cima do ninho. Imagem da nova criação em andamento através da ação de Jesus.
*  5. Filho de Deus: é o título que resume todos os outros. O melhor comentário deste título é a explicação do próprio Jesus: “As autoridades dos judeus responderam: "Não queremos te apedrejar por causa de boas obras, e sim por causa de uma blasfêmia: tu és apenas um homem, e te fazes passar por Deus." Jesus disse: "Por acaso, não é na Lei de vocês que está escrito: 'Eu disse: vocês são deuses'? Ninguém pode anular a Escritura. Ora, a Lei chama de deuses as pessoas para as quais a palavra de Deus foi dirigida. O Pai me consagrou e me enviou ao mundo. Por que vocês me acusam de blasfêmia, se eu digo que sou Filho de Deus? Se não faço as obras do meu Pai, vocês não precisam acreditar em mim. Mas se eu as faço, mesmo que vocês não queiram acreditar em mim, acreditem pelo menos em minhas obras. Assim vocês conhecerão, de uma vez por todas, que o Pai está presente em mim, e eu no Pai." (Jo 10,33-39)

4) Para um confronto pessoal

5) Oração final

Cantai ao Senhor um cântico novo,
porque ele operou maravilhas.
Sua mão e seu santo braço lhe deram a vitória. (Sal 97, 1)
















REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA
(LECTIO DIVINA)

Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm

Tempo do Natal – 4 de janeiro

1) Oração

Ó Deus, sede a luz dos vossos fiéis e abrasai seus corações com o esplendor da vossa glória, para reconhecerem sempre o Salvador e a ele aderirem totalmente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2) Leitura do Evangelho  (João 1, 35-42)

35No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. 36E, avistando Jesus que ia passando, disse: Eis o Cordeiro de Deus. 37Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. 38Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras? 39Vinde e vede, respondeu-lhes ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da hora décima. 40André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido João e que o tinham seguido. 41Foi ele então logo à procura de seu irmão e disse-lhe: Achamos o Messias (que quer dizer o Cristo). 42Levou-o a Jesus, e Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas (que quer dizer pedra).

3) Reflexão   (Jo 1, 35-42)

*  No evangelho de hoje, João Batista, novamente, aponta Jesus como “Cordeiro de Deus”. E dois dos seus discípulos, animados pelo próprio João, foram em busca de Jesus e perguntam: “Onde o senhor mora?”. Jesus responde: "Venham e vejam!" É convivendo com Jesus, que eles mesmos poderão verificar e confirmar se era isto que estavam buscando. O encontro confirmou a busca, pois os dois nunca mais esqueceram a hora do encontro. Quase setenta anos depois, João lembra: “Eram quatro horas da tarde!”
*  Quando uma pessoa é muito amada, ela costuma receber muitos apelidos, nomes ou títulos que expressam o carinho. No Evangelho de João, Jesus recebe muitos títulos e nomes que expressam o que ele significava para os primeiros cristãos. Estes nomes traduzem o desejo dos primeiros cristãos de conhecer melhor quem é Jesus para poder amá-lo com maior coerência. O quarto Evangelho é uma catequese muito bem feita. Os títulos e nomes de Jesus, que vão aparecendo durante os encontros e as conversas das pessoas com ele, fazem parte desta catequese. Eles ajudam os leitores e as leitoras a descobrir como e onde Jesus se revela nos encontros do dia-a-dia da vida. Ao longo dos seus 21 capítulos, através destes nomes e títulos, o evangelista João nos vai revelando quem é Jesus.
*  Também hoje, nossas comunidades devem poder dizer: "Venham e vejam!" É ver e experimentar para poder testemunhar. O apóstolo João escreve na sua primeira carta: "A vida se manifestou. Nós a vimos e dela damos testemunho!" (1Jo 1,2)
*  As pessoas que vão sendo chamadas professam a sua fé em Jesus através de títulos como: Cordeiro de Deus (Jo 1,36); Rabi (Jo 1,38); Messias ou Cristo (Jo 1,41); “aquele de quem escreveram Moisés, na Lei, e os profetas” (Jo 1,45); Jesus de Nazaré, o filho de José (Jo 1,45), Filho de Deus (Jo 1,49); Rei de Israel (Jo 1,49); Filho do Homem (Jo 1,51). São oito títulos em apenas quinze versos! A cristologia dos primeiros cristãos não começa com reflexões teóricas, mas com nomes e títulos que exprimem o carinho, o compromisso e o amor.
*  André descobriu que Jesus é o Messias. Ele gostou tanto do encontro, que partilhou sua experiência com o irmão e deu testemunho: "Encontramos o Messias!" Em seguida, conduziu o irmão até Jesus. Encontrar, experimentar, partilhar, testemunhar, conduzir até Jesus! É assim que a Boa Nova se espalha pelo mundo, até hoje! Conosco pode acontecer o que aconteceu com o irmão de André. No encontro com Jesus, ele teve seu nome mudado de Simão para Cefas (Pedra ou Pedro). Mudança de nome significa mudança de rumo. O encontro com Jesus pode produzir mudanças profundas na vida da gente. Deus queira!

4) Para um confronto pessoal

1) Como foi o chamado de Jesus em sua vida? Teve alguma mudança de rumo?
2) Você lembra a hora e o lugar de acontecimentos importantes da sua vida?

5) Oração final

Exultem em brados de alegria diante do Senhor que chega,
porque ele vem para governar a terra.
Ele governará a terra com justiça,
e os povos com eqüidade. (Sal 97, 8-9)










REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA
(LECTIO DIVINA)

Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm

Tempo do Natal – 5 de janeiro


1) Oração

Deus eterno e todo-poderoso, pela vinda do vosso Filho, vos manifestastes em nova luz. Assim como ele quis participar da nossa humanidade, nascendo da Virgem, dai-nos participar de sua vida no Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2) Leitura do Evangelho  (João 1, 43-51)

43No dia seguinte, tinha Jesus a intenção de dirigir-se à Galiléia. Encontra Filipe e diz-lhe: Segue-me. 44(Filipe era natural de Betsaida, cidade de André e Pedro.) 45Filipe encontra Natanael e diz-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José. 46Respondeu-lhe Natanael: Pode, porventura, vir coisa boa de Nazaré? Filipe retrucou: Vem e vê. 47Jesus vê Natanael, que lhe vem ao encontro, e diz: Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade. 48Natanael pergunta-lhe: Donde me conheces? Respondeu Jesus: Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas debaixo da figueira. 49Falou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel. 50Jesus replicou-lhe: Porque eu te disse que te vi debaixo da figueira, crês! Verás coisas maiores do que esta. 51E ajuntou: Em verdade, em verdade vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.

3) Reflexão  - Jo 1, 43-51

*  Jesus voltou para a Galiléia. Encontrou Filipe e o chamou: "Segue-me!" O objetivo do chamado é sempre o mesmo: "seguir Jesus". Os primeiros cristãos fizeram questão de conservar os nomes dos primeiros discípulos. De alguns conservaram até os apelidos e o nome do lugar de origem. Filipe, André e Pedro eram de Betsaida (Jo 1,44). Natanael era de Caná (Jo 22,2). Hoje, muitos esquecem os nomes das pessoas que estão na origem da sua comunidade. Lembrar os nomes é uma forma de conservar a identidade.
*  Filipe encontra Natanael e fala com ele sobre Jesus: "Encontramos aquele de quem escreveram Moisés, na Lei, e os profetas! É Jesus, o filho de José, de Nazaré!" Jesus é aquele para o qual apontava toda a história do Antigo Testamento.
*  Natanael pergunta: "De Nazaré pode vir coisa boa?" Possivelmente, na pergunta dele transparece a rivalidade que costuma existir entre as pequenas aldeias de uma mesma região: Caná e Nazaré. Além disso, conforme o ensinamento oficial dos escribas, o Messias viria de Belém na Judéia. Não podia vir de Nazaré na Galiléia (Jo 7,41-42). André dá a mesma resposta que Jesus tinha dado aos outros dois discípulos: "Venha e veja você mesmo!" Não é impondo, mas sim vendo que as pessoas se convencem. Novamente, o mesmo processo: encontrar, experimentar, partilhar, testemunhar, conduzir até Jesus!
*  Jesus vê Natanael e diz: "Eis um israelita autêntico, sem falsidade!" E afirma que já o conhecia quando estava debaixo da figueira. Como é que Natanael podia ser um "israelita autêntico" se ele não aceitava Jesus como messias? Natanael "estava debaixo da figueira". A figueira era o símbolo de Israel (cf. Mq 4,4; Zc 3,10; 1Rs 5,5). Israelita autêntico é aquele que sabe desfazer-se das suas próprias idéias quando percebe que elas estão em desacordo com o projeto de Deus. O israelita que não está disposto a fazer esta conversão não é autêntico nem honesto. Natanael é autêntico. Ele esperava o messias de acordo com o ensinamento oficial da época (Jo 7,41-42.52). Por isso, inicialmente, não aceitava um messias vindo de Nazaré. Mas o encontro com Jesus ajudou-o a perceber que o projeto de Deus nem sempre é do jeito que a gente o imagina ou deseja. Ele reconhece o seu engano, muda de idéia, aceita Jesus como messias e confessa: "Mestre, tu és o filho de Deus, tu és o rei de Israel!" A confissão de Natanael é apenas o começo. Quem for fiel, verá o céu aberto e os anjos subindo e descendo sobre o Filho do Homem.  Experimentará que Jesus é a nova ligação entre Deus e nós, seres humanos. É a realização do sonho de Jacó (Gn 28,10-22).

4) Para um confronto pessoal

1) Qual o título de Jesus de que você mais gosta? Por que?
2) Teve intermediário entre você e Jesus?

5) Oração final

O Senhor é bom,
sua misericórdia é eterna
e sua fidelidade se estende de geração em geração. (Sal 99, 5)


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