Beatificação do Papa João Paulo II.
Lembramos que nosso saudoso Servo de Deus, Papa João Paulo II, várias vezes manifestou publicamente a sua devoção ao Escapulário do Carmo e a sua afetuosa pertença "desde criança" a esta "Fraternidade do Escapulário". Também podemos afirmar que conservamos as próprias palavras do Servo de Deus que se referem ao fato, muitas vezes repetido na sua biografia, do desejo que sentiu em ser carmelita.
Em determinada ocasião, o Santo padre dedicou todo o seu discurso do Angelus à devoção do Escapulário; e, por ocasião dos 750 anos do mesmo Escapulário, escreve uma mensagem com o título "Um providencial evento de Ação de Graças", recebendo também em audiência os devotos de Nossa Senhora do Carmo do mundo inteiro.
Esta devoção ao escapulário recebe uma posterior confirmação na deposição do seu secretário pessoal, hoje arcebispo de Cracóvia, Mons. Stanislao Dziwisz, que, na abertura do processo rogatório da beatificação do Servo de Deus João Paulo II na catedral de Cracóvia, disse:
"Na vida de oração do Cardeal, e depois do Papa, a sua devoção mariana ocupava um lugar de relevo, cujas formas tradicionais tinha colhido na casa paterna e na paróquia. (...) Em Wadowice, a sua Escola era o convento dos Padres carmelitas descalços, que defendiam o culto a São José e ao escapulário carmelitano. Com a idade de dez anos, o Servo de Deus inscreve-se na fraternidade e recebe o escapulário que trouxe sempre consigo e com o qual entrou na casa do Pai. Quero dizer que era um verdadeiro escapulário de feltro, e não uma medalha presa ao fio".
Por curiosidade, também podemos afirmar que conservamos frescas as próprias palavras do Servo de Deus que se referem ao fato, muitas vezes repetido na sua biografia, do desejo que sentiu em ser carmelita. No seu livro "Dom e Mistério" João Paulo II confessou:
«Durante algum tempo andei a considerar sobre a possibilidade de entrar no Carmelo. As dúvidas foram-me resolvidas pelo Cardeal Sapieha, o qual – segundo o estilo que lhe era próprio – disse brevemente: É preciso acabar primeiro aquilo que se começou. E assim foi" .
O Servo de Deus chegou a apresentar um pedido para entrar no noviciado carmelita em 1942, mas este foi fechado por causa da Segunda Guerra Mundial.
O Servo de Deus, em 1986, ao receber na sua capela particular um grupo de carmelitas descalços poloneses, por motivo da celebração dos seus 40 anos de sacerdócio, João Paulo II deixou esta confidência:
«Faltou pouco para eu ser um de vós...»
O Grande Papa João Paulo II também colaborou com o Carmelo ao realizar beatificações e canonizações de nossos santos carmelitanos, além de nomear o Cardeal Ballestrero. Ele também escreveu documentos sobre temas carmelitas e pronunciou vários discursos sobre os santos de nossa amada Ordem.
Na igreja carmelitana de Wadowice, muito frequentada pelo Servo de Deus na sua infância e juventude, agora estão juntos o escapulário e o anel pontifício de João Paulo II, que ele quis oferecer como ex-voto para decorar o quadro de São José, padroeiro dessa mesma igreja e o segundo padroeiro de baptismo de Karol Jozef Wojtyla (Fonte: Padre Stefano Praskiewicz OCD).
Desejamos que este fervor e piedade do saudoso Servo de Deus, Papa João Paulo II, o Grande, faça parte da sua vida e de seus familiares. Que Nossa Senhora do carmo e São José também intercedam para que as vocações carmelitanas sempre aumentem, inclusive na Ordem Secular.
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