domingo, 25 de março de 2012

Padre agradece ao povo de Deus


Santa Cruz da Venerada, março de 2012.

O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? (Sl 26)

Queridas Paróquias da Forania Oeste

Ser Padre é... “Atingir a alegria da vida religiosa. Viver com entusiasmo os ensinamentos de Cristo. Propagar o amor fraterno. Promover a partilha na comunidade. Ser mensageiro da Boa Nova. Fazer opção pelos mais desfavorecidos. Alimentar a fé na presença viva de Jesus na Eucaristia. Como Moisés, abrir caminhos de esperança. Dar glória a Deus, nosso criador. Buscar a santificação segundo o exemplo de Cristo. Agir contando com a força do Espírito Santo. Carregar com amor a Cruz de cada dia. Sofrer pela salvação da humanidade. Ser padre é... como diz a canção: Amar como Jesus amou, Viver como Jesus viveu”. (Retirado do interativo missão jovem)

Meus irmãos (as), com o olhar voltado para nosso Senhor Jesus Cristo contemplando o mistério da sua redenção, deparei-me com este lindo texto que vai dando base à vida de um neo-sacerdote que a cada dia olha para as necessidades da Igreja de Cristo e aos poucos vai dando respostas para o crescimento e a felicidade de todos.

Hoje a minha alma se extasia de alegria por ser padre escolhido por Deus para lançar a semente do seu Reino em cada coração. Por isso estou deixando esta Forania e as amizades aqui construídas, mas as levarei todos no meu coração e nas minhas orações.

Sou muito grato a você presença amiga, estou falando de você que não mediu esforço para mim ajudar neste período que aqui passei, não queira nem saber o quanto você é importante para Deus, não pelo o que você tem, mas pelo o que você é. Meus irmãos plantem entre vocês a semente da bondade, da lealdade e assim assumirás o que Jesus nos ensina no Evangelho: "Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 10, 10)

Pe. Fernando está alegre porque encontrou em vocês um ombro amigo e bons professores que ajudaram nos momentos difíceis e nos momentos de alegrias. De coração vos digo: vocês são a bondade do Coração de Jesus continuem assim ajudando a quem precisar de sua mão amiga e assim terás o céu perto de vós. Como já falava o grande pensador Gabriel García Márquez Um verdadeiro amigo é alguém que pega a sua mão e toca o seu coração”. Pois uma mão amiga é um grande tesouro que nos encaminha em direção ao céu e foi assim que vocês se apresentaram para mim e é assim que iremos permanecer ao longo da nossa vida e da nossa historia.

Meus queridos irmãos, diante da minha gratidão vos peço: a bondade que tiveram comigo, seja ela oferecida a todos os sacerdotes e a todo povo de Deus.

Desejo a todos vós, muita paz, alegria e esperança em Cristo Ressuscitado.

Fiquem com Deus e com as bênçãos de Nossa Senhora Auxiliadora


Em Cristo e em Maria saúda.



Pe. Fernando Ferreira da Silva




sexta-feira, 23 de março de 2012

Quem reza se encontra com Deus!

Rezemos o Ângelus, lembrando em nossos corações da Anunciação do Senhor Jesus, quando o Arcanjo Gabriel anunciou a Nossa Senhora e ela aceitou com Fé e Humildade conceber o Verbo Divino na sua carne por obra do Espírito Santo:

V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. e ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria...
V. Eis aqui a serva do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
V.e o Verbo se fez carne.
R. E habitou entre nós.
Ave Maria...
V.Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

 
Oremos:
Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo, pela mensagem do Anjo, a encarnação do Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição pela intercessão da Virgem Maria.Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Nossa Senhora da Anunciação, rogai por nós!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Papa nomeia dois bispos auxiliares e transfere dom Adriano Ciocca

O Santo Padre, o papa Bento XVI nomeou hoje, dia 21, para bispo da prelazia de São Felix do Araguaia (MT), dom Adriano Ciocca Vasino, transferindo-o da sede episcopal de Floresta (PE). Nomeou ainda bispo auxiliar da arquidiocese de Fortaleza (CE), o padre José Luiz Gomes de Vasconcelos e o padre Giovanni Crippa, como bispo auxiliar de Salvador (BA).
Dom Adriano Ciocca é bispo de Floresta desde o dia 2 de maio de 1999. Ele é italiano de Borgosesia, Vercelli. Foi nomeado bispo em 3 de março de 1999, pelo papa João Paulo II. Sua ordenação aconteceu em sua terra natal, em 2 de maio de 1999. Até a 49ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, em 2011, era membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, como bispo responsável pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) no Brasil.
São Felix do Araguaia
A prelazia de São Felix estava vacante desde o dia 21 de setembro de 2011, quando o papa Bento XVI transferiu o bispo prelado, dom Leonardo Ulrich Steiner, para auxiliar a arquidiocese de Brasília (DF). O bispo de Goiás, dom Eugênio Rixen esteve à frente da prelazia como administrador apostólico enquanto o Sumo Pontífice definia quem seria o sucessor de dom Leonardo.
São Felix do Araguaia é famosa, entre outros motivos, por ter tido dom Pedro Casaldáliga como seu primeiro bispo. Dom Pedro, espanhol de nascimento, é conhecido no Brasil e no mundo, por seu trabalho em defesa da vida, da natureza e dos direitos dos menos favorecidos. Foi perseguido durante a ditadura militar que, por cinco vezes, foi alvo de processos de expulsão do Brasil. Sofreu diversos atentados a sua vida, mas prosseguiu lutando, até que, em 2005, com a saúde debilitada, apresentou sua renúncia ao então papa João Paulo II. Dom Pedro é autor de vários livros, como “Creio na Justiça e na Esperança”; “Sonetos neobíblicos, precisamente”; “Espiritualidade da libertação”; “Murais da libertação”; “Ameríndia, morte e vida” e “Orações da caminhada”.
Fortaleza
A nomeação do monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos, segundo a Nunciatura Apostólica, acolheu a solicitação do arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, de contar com a colaboração de mais um bispo auxiliar.
Monsenhor José Luiz é atualmente reitor do Seminário Maior de Caruaru, em Pernambuco. Nasceu em Garanhuns (PE), em maio de 1963. Estudou Filosofia e Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP). Como aluno do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, obteve diploma de mestrado em Teologia Patrística e História da Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Desde o ano passado, monsenhor José Luiz é presidente do Regional Nordeste 2 da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB).
Salvador
Também atendendo ao pedido do arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, o papa nomeou monsenhor Giovanni Crippa, atualmente pároco da Paróquia Santíssima Trindade, em Feira de Santana (BA), como bispo auxiliar de Salvador.
Monsenhor Crippa é italiano de nascimento (Besana im Brianza – Milão), e é padre desde 1985. É bacharel em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e é mestre e doutor em História da Igreja, também pela Universidade Gregoriana.
Na Itália, monsenhor Giovanni Crippa foi animador missionário e vocacional, em Turim, e membro da Equipe de Coordenação do Departamento Histórico do Instituto Missões Consolata.
No Brasil, foi vigário paroquial da paróquia Santíssima Trindade; Diretor Espiritual do Seminário Santana Mestra e professor na Faculdade Católica, tudo isso em Feira de Santana. Além disso, foi por duas vezes conselheiro da Província dos Missionários da Consolata no Brasil e membro do Conselho Presbiteral da arquidiocese de Feira de Santana.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tempo da graça do Senhor.

Queridos irmãos e irmãs tenho a alegria de comunicar a todos os componentes da Forania Oeste das respectivas Paróquias: Santa Cruz da Venerada, Santa Filomena, Dormentes, Afrânio e Rajada, que os Padres destas Paróquias estão dispostos a atender a todos com o mutirão de confissões, portanto, vejam qual dia estaremos em sua Paróquia:
RAJADA: 20 de março durante o dia e a noite
AFRÂNIO: 21 de março durante o dia e a noite
SANTA FILOMENA: 26 de março durante o dia e a noite
SANTA CRUZ DA VENERADA: 27 de março durante o dia e a noite
DORMENTES: 02 de abril durante o dia e a noite.
Meus irmãos busquemos com sinceridade do nosso coração o que é agradável aos olhos do nosso Deus.
Saúda fraternalmente:
Pe. Fernando Ferreira

quinta-feira, 1 de março de 2012

Alegria

Fiéis de Santa Filomena com alegria aguardam a chegada do Pe. Fernando para presidir a primeira Missa. 12/02/2012

Ao toque de sinos, fogos, palmas e musicas vocacionais e missionárias o Pe. Fernando foi recepcionado pelos seus irmãos na fé.



Fiéis de Santa Filomena se prepara para SantaMissa.
LECTIO DIVINA

Domingo, 04 de março de 2012

2º Domingo da Quaresma – Ano B



Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim

Gl 20.20



TEXTO BÍBLICO: Marcos 9.2-10



9.2   Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar.



9.3   A sua roupa ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar.



9.4   E os três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus.



9.5   Então Pedro disse a Jesus: — Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.



9.6   Pedro não sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam apavorados.



9.7   Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse: — Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!



9.8   Aí os discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles.



9.9   Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse.



9.10   Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição.





1. LEITURA



Que diz o texto?



Perguntas para a leitura



  Quanto tempo transcorre desde o acontecimento anterior até à subida ao alto monte?

  Jesus sobe com quem?

  Quem aparece na cena?

  O que pode significar que Elias (grande profeta) e  Moisés (grande legislador) estejam

conversando com Jesus?

  O que Pedro quer fazer? O que lhe diz Jesus?

  Que sentimento invade os discípulos?

  O que nos diz Marcos a respeito das palavras de Pedro? São coerentes?

  O que diz a “voz” do meio da nuvem?

  A quem é preciso obedecer e escutar?

  Os discípulos descobrem a “origem” da voz?

  O que Jesus ordena aos discípulos quando descem do monte?

  Até quando deverão manter segredo em torno do que viram e ouviram?

  Pedro, Tiago e João realmente entenderam o que significa “ressuscitar”?



Dicas para leitura



 Queridos servidores da Palavra,

 

O segundo Domingo da Quaresma, todos os anos, faz-nos refletir sobre o mistério da

“transfiguração” de Jesus. Tal como no Batismo do Senhor, que partilhamos há algumas semanas,

este texto é uma “teofania”, ou seja, um relato de manifestação de Deus. Há vários elementos que

nos fazem perceber que estamos diante deste gênero  literário: um alto monte, estar a sós, uma cor

branca e brilhante como ninguém na terra podia produzir, o grande profeta (Elias) e o grande

legislador (Moisés) falando com Jesus, a nuvem que  se detém sobre eles e a voz que confirma o

Senhor como Filho amado do Pai.

Este texto de manifestação do Senhor está presente nos três evangelhos sinóticos sem grandes

diferenças entre um e outro relatos. Este ano partilhamos a narrativa de Marcos.

Jesus leva consigo três de seus discípulos mais íntimos: Pedro, Tiago e João, os mesmo que

estarão presentes por ocasião de vários de seus milagres, e os mesmos que o acompanharão quando

estiver no horto do Getsêmani.

Os especialistas da Bíblia estudam e confrontam as características do texto, procurando extrair

conjecturas no nível histórico. Não entraremos nesta questão. Assumindo parte destas reflexões,

perguntamo-nos de maneira mais simples e “produtiva”:

Que sentido teológico e espiritual tem o relato da transfiguração do Senhor?

A chave, vamos encontrá-la considerando o contexto deste texto particular. Alguns versículos

antes deste relato, em Mc 8,31-33, Jesus anuncia, pela primeira vez, com absoluta clareza, qual é a

sorte que lhe caberá:



Jesus fala de sua morte 



31

E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do Homem padecesse muito, e que fosse

rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas

que, depois de três dias, ressuscitaria.



 32

E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte e começou a repreendê-lo.

 33

Mas ele, virando-se e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-

te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são

dos homens.



Esta situação que Jesus narra e anuncia, obviamente desanimou os discípulos, que não podiam

entender como seu Mestre, Deus e Senhor “devia sofrer muito e morrer…”. Deste modo é que

Jesus, perante esta “crise” interior que eles padecem, dá-lhes a possibilidade de contemplar sua

glória e seu poder, glória de Filho de Deus, glória e poder de Deus… Tudo isto acontece na

experiência da transfiguração. Mesmo sabendo, como o próprio Jesus lhes disse, que ele iria sofrer e

morrer, agora sabem também (antes da ressurreição)  que ele é o glorioso Filho de Deus que

contemplaram quando se transfigurou e se transformou de maneira deslumbrante no monte.

A transfiguração, assim entendida, transforma-se em um encontro antecipado com a glória de

Deus em Jesus de Nazaré antes de sua ressurreição depois da morte de cruz.







Para levar em conta: além do Segundo Domingo da Quaresma, a Liturgia da Igreja

apresenta-nos, ao longo de seu Ciclo Anual, outra data para refletir sobre o mistério

da transfiguração do Senhor: trata-se da Festa da Transfiguração, que se celebra no

dia 6 de agosto…



Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 17.1-8; Lc 9.28-36; Mc 5.37; Mc

14.40; Mc 16.5.





2 – MEDITAÇÃO



O que me diz? O que nos diz?



 Perguntas para a meditação



  Sinto que Jesus me leva a um “monte alto” para estar a sós com ele?

  O que significa, para mim, hoje, o episódio global da transfiguração?

  Em minha vida, já experimentei que Jesus se transfigura, isto é, que me dá a conhecer seu

poder e sua glória como Deus e Senhor? Em que situações?

  Tenho “boa memória” da experiência da transfiguração ou enfatizo mais as experiências de

desolação?

  Percebo que a transfiguração hoje, em minha vida, pode dar-se através de uma forte

experiência de encontro com Jesus na oração e na vida sacramental?

  Onde estou parado hoje: no cume do encontro com Deus, no vale da desolação e do

sofrimento, ou na subida ao monte para o encontro com o Senhor?

  Tenho a tentação de Pedro de ficar-me no “ápice da experiência mística” da transfiguração e

não decidir-me a trazer esta experiência para a realidade de minha vida cotidiana? Busco

levar a experiência da oração para a vida de todos os dias?

  “Assusta-me” que Deus revele sua glória e seu poder perante minha pobre e pequena vida?

  Deixo que a “voz” do Pai confirme mil e uma vezes que Jesus é seu Filho amado e

predileto?

  Escuto e obedeço ao Filho amado e predileto do Pai?

  No caminho penitencial da Quaresma, que significa escutar Jesus contando-me que vai

ressuscitar?





3 – ORAÇÃO



O que lhe digo? O que lhe dizemos?



 Uma forma de responder a Deus na oração desta Lectio Divina pode ser utilizar o prefácio da

missa do dia da Festa da Transfiguração (6 de agosto), que nos oferece um belo e conciso resumo

deste mistério tão importante na vida de Jesus.

Diz assim:



 Na presença de testemunhas escolhidas,

 Ele manifestou a sua glória e na sua humanidade, 

em tudo semelhante à nossa, fez resplandecer a luz da sua divindade 

para tirar do coração dos discípulos o escândalo da cruz 

e mostrar que devia realizar-se no corpo da Igreja

 o que de modo admirável resplandecia na sua cabeça.



4 – CONTEMPLAÇÃO



Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?



A contemplação é, em si mesma, um momento de transfiguração do Senhor diante do crente.

É captar com toda a sensibilidade da própria vida a força e o poder de Deus como algo realmente

presente e atuante.

Por isso, a proposta para a contemplação será dedicar um bom tempo para ir ao sacrário da

igreja de seu bairro ou cidade, para buscar ter um encontro com o Senhor transfigurado.

Deus antecipa a hora de sua Páscoa para que, de antemão, você possa gozar a força da

ressurreição.

Convém estar diante do sacrário em uma posição cômoda, em um momento em que não haja

demasiada gente e, a partir do profundo silêncio, captar a presença misteriosa do Senhor

transfigurado na Reserva Eucarística.



5 – AÇÃO



A que me comprometo? A que nos comprometemos?



Propostas pessoais



• Fazer uma “linha de vida”, uma “linha histórica pessoal”, anotando os principais

momentos de transfiguração individual, familiar, eclesial e social.

• Exercitar-se constantemente em trazer para a vida cotidiana o que foi meditado na

oração.



Propostas comunitárias



   Conversar em seu grupo de amigos lectionautas sobre a relação que se pode estabelecer

entre “mistério da transfiguração de Jesus” e “Lectio Divina”. Pensar em que medida a

dinâmica da Lectio Divina é ou não uma subida, mediante a leitura, a meditação e a oração,

ao ápice da contemplação e, a partir dali, uma descida à “ação” de todos os dias.

  Se o que precede for verdadeiro, ou seja, se pode estabelecer esta saudável relação, procurar

fazer um gráfico em um pôster ou em um quadro, para poder utilizá-lo no ensino da Lectio

Divina aos demais.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Coração Novo

"Cria em mim, ó Deus, um coração puro" (Sl 50, 12)
"A pureza do coração corresponde ao grau de amor e de graça de Deus; assim, quando o nosso Salvador chama bem-aventurados àqueles que têm o coração puro (Mt 5, 8), fala daqueles que estão cheios de amor, porque a beatitude nos é dada segundo o grau do nosso amor.

Aquele que ama verdadeiramente a Deus já não se envergonha diante do mundo por aquilo que faz para Deus, não se esconde com dificuldades, ainda que o mundo inteiro venha a condená-lo.
Aquele que ama verdadeiramente a Deus vê como um ganho e uma recompensa a perda de todas as coisas criadas, e até a própria perda de si próprio por amor a Deus.
Aquele que trabalha para Deus com um amor puro, não só não se perturba por ser visto pelos homens, como também não age de forma a ser visto por Deus.

É grande coisa exercitarmo-nos muito na prática do amor santo, porque a alma que atinge a perfeição do amor não tardará, seja nesta vida, seja na outra, a ver o rosto de Deus.
Aquele que tem o coração puro aproveita igualmente das honrarias e das humilhações para se tornar sempre mais puro, enquanto que o coração impuro disso só se serve para produzir ainda mais frutos de impureza.

O coração puro deposita em todas as coisas um saboroso conhecimento de Deus, casto, puro, espiritual, cheio de alegria e de amor." (São João da Cruz, Carmelita Descalço, Doutor da Igreja)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quaresma tempo de conversão

QUARESMA 2012
EM FAVOR DA FRATERNIDADE:
“ AMAR E SER AMADO” é o Caminho para a Felicidade
= Nas pegadas da Mensagem do Papa para a Quaresma 2012=
“A QUARESMA oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: O AMOR!
Este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitária de Fé.
Quaresma é “ um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal” (Q. 2012)
“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI” (Jo. 15,12) e ver 1Jo.4,20)
“AMAR E SER AMADOS” são as DUAS ASAS no caminho para a Felicidade.
= A QUESTÃO:
Quem é o “outro” na minha vida? É meu irmão/a; amigo/a; família/comunidade;
a minha Igreja e clube; o que é bênção para mim e o que precisa de mim; o que desafia a minha vida para crescer, ser melhor até chegar ao “Outro”; aquele de quem não gosto tanto e com quem estou em conflito; o que é sorriso de Deus, face de Deus para mim;
o outro é um Mistério, É JESUS para mim!
= Ser ou não ser “guarda do meu irmão”: Caim diz “NÃO” (Gn.4,8-9).
Jesus diz “SIM”…até dar a vida pelo irmão!
= CUIDAR DO IRMÃO com amor, empatia, carinho, compaixão, generosidade, atenção, perdão…é o desfio para esta Quaresma de 2012.
= O CONVITE em tempo de “austeridade e crise”:
“O mundo actual sofre sobretudo de falta de Fraternidade. “O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem dos recursos do universo” Paulo VI (Populorum progressio, 66)” (Q.2012)
Heb. 10,24: “Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras”. Somos chamados a procurar o bem do outro.
=Como?
a)Ter mais zelo pelos outros; b)Olhar para o rosto do outro; c) Ir ao encontro do outro; d)Prestar mais atenção aos outros”; e) “Ter misericórdia” do outro; f)Assumir a responsabilidade pelo outro; g)Amar mais os outros em reciprocidade; h) Ser responsável pelo outro.
=A Que níveis?
1. No aspecto físico/material; 2. No aspecto moral/ emocional; 3. No aspecto espiritual;
4. No aspecto Vocacional em Ano Vocacional Comboniano…A minha vocação depende da “fidelidade” do outro e eu também sou responsável pela sua vocação.
= O CAMINHO:
“O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais:
À (1.) firmeza da fé junta-se a (2.) persistência da Esperança e a (3.) primazia da Caridade” (Q.2012). A Fé vive-se na Caridade para a Esperança (Tiago,2, 14-24).
“Correcção fraterna” para construir relação-comunhão com o outro “neste mundo impregnado de individualismo” (Q.2012). Corrigir e aceitar correcção era caminho de crescimento na Igreja dos primeiros tempos, pois assim Jesus tinha ensinado (cf. Mt.18,15). Uma das obras de misericórdia da Igreja é “corrigir os que erram” fazendo-o com compreensão, compaixão, amor que procura o bem.
Não devemos ficar calados perante o mal. “ O silêncio dos bons” é mais perigoso do que o alarido dos que fazem mal.
Caminhar juntos na Santidade, para nos estimularmos ao amor e às boas obras até “formar o Corpo místico de Cristo, a Igreja-Comunhão através da Eucaristia” (Q.2012)
= QUE FAZER CONCRETAMENTE? Dizem as Igrejas…
=BRAGA- D.Jorge Ortiga:
RENUNCIAR à “exibição”, ao “medo”, ao “lucro”, à “idolatria”, à “vergonha”, ao ruído”… para “retomar a comunhão e anunciar a alegria”.
PARTILHAR com o fundo diocesano: “Partilhar com Esperança”.
CRIAR “ a cultura do partilhar” na “solicitude pela juventude” com propostas capazes de os “seduzir para um encontro com Cristo” deixando-se “enamorar pela Palavra”.
BRAGA é Capital Europeia da Juventude e GUIMARÃES a Capital Europeia da Cultura.
= AVEIRO- D. Antonio Francisco Santos :
Cuidar dos idosos…”Neste Ano Europeu do Envelhecimento Activo…olhar os idosos como dom de vida e de bênção e como uma escola de sabedoria onde o futuro já começou e diariamente se aprende”.
= PATRIARCADO DE LISBOA- D. José Policarpo:
Alimentar a ESPERANÇA em tempo de crise. Em tempo de crise muitas vozes tentam suscitar “esperança”. A nossa Esperança é Teológica, é aquela que só é possível com a força do Espírito, que nos faz caminhar para a plenitude da vida em Cristo” .
Contribuir para o fundo diocesano “ Igreja Solidária” para os mais atingidos pela atual crise.
= SANTAREM – D. Manuel Pelino: “Páscoa propõe-nos uma forma rejuvenescida de viver a Fé! Felizes os que vão (1) Pele Palavra à Conversão (2) na Solidariedade em tempo de crise”.
Propõe retiro Quaresmal para todos; meditar mensagem do Papa; ajudar “Caritas” e Kirkut no Iraque.
QUE POSSO EU FAZER Pessoalmente?
= Rezar pelos que se sentam ao meu lado na Igreja e suas famílias
= Dizer “olá” aquele de quem não gosto e com quem estou zangado
= Ir ao encontro do que está só, doente, prisioneiro
= Reconciliar-me com Deus e os outros pelo Sacramento da Reconciliação
= Renunciar a algum gasto e dar para as missões…
Para Partilhar:
  1. Com que disposição interior vou/estou a viver esta Quaresma?
  2. Quais os aspectos que me interrogam a nível pessoal, social e religioso neste momento?
  3. Que decisão pessoal e comunitária estou pronto/a a assumir nesta Quaresma?
Reflexão proposta por P.Carlos Alberto Nunes, mccj

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim (Gl 20.20)

TEXTO BÍBLICO: Marcos 1.12-15

A tentação de Jesus

12E logo o Espírito o impeliu para o deserto, 13onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam.Jesus volta para a Galileia

14Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, s 15dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho

Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?

Pistas para leitura

Queridos jovens:

Como todos os anos, o primeiro Domingo do Tempo da Quaresma é dedicado a contemplar o mistério das “tentações” de Jesus. O relato aparece em Mt, Mc e Lc. O mais breve e conciso é o que nos toca este ano, no Ciclo B, o relato do evangelista Marcos. Em quatro versículos, sintetiza o que os outros evangelistas sinóticos desenvolvem em pouco mais de 11 (Mt) e em 13 (Lc) versículos.Considero que este ano, portanto, convém abordar o texto evangélico em sua totalidade, mais do que nos detalhes, dado que estes são mais reduzidos. Que afirmações podemos fazer, pois, sobre as tentações de Jesus?Em primeiro lugar, devemos levar em conta que a tentação não é um pecado. Jesus é Deus e, por conseguinte, não tem pecado; experimenta, em sua humanidade, a tentação, mas não sucumbe a ela. Há pessoas que confundem tentação e pecado. Isto é um erro. A tentação é perceber a ação de Satanás, que quer afastar do caminho de Deus, do bem e da verdade. O pecado é con-sentir, sucumbir à tentação…Em segundo lugar, devemos considerar que não é Deus quem tenta, mas sim, Satanás, o Diabo, o “pai da mentira”. Deus não tenta ninguém, visto que a tentação é causar o distanciamento de Deus e de seus desígnios. Por isso, que ninguém se confunda e pense ou diga que é tentado por Deus… A verdade é que Deus permite a “prova” ou a “cruz” em nossa vida. Isto é muito misterioso, e muitas vezes não se encontra explicação “racional” para a realidade da doença, das catástrofes, da morte e dos sofrimentos em geral. Contudo, se Deus permite a provação, não é para afastar-nos dele e de seus caminhos. Pelo ao contrário. Deus permite a prova em nossa vida para que sejamos fortalecidos em nosso caminho de fé…Em terceiro lugar, é preciso levar em conta que Jesus não foi somente tentado nesta ocasião particular que nos é relatada. Este texto é um momento prototípico das tentações de Jesus, que servem como modelo para a realidade de toda a sua vida. Muitas vezes e de diversas formas, ao longo de sua vida terrena, Jesus foi tentado por Satanás. De fato, no relato de Marcos, não nos é contado, como nos outros dois evangelhos sinóticos, quais foram as armadilhas de Satanás para afastar Jesus do caminho do Pai. Não conhecemos algumas das tentações do Senhor, visto que os evangelistas não puderam contar todos os acontecimentos da vida de Cristo, mas apenas alguns. Outras tentações aparecem nos textos evangélicos em mais de uma oportunidade: por exemplo, quando querem proclamá-lo rei, a partir de uma perspectiva terrena, social e política; quando querem que realize “milagres” segundo o gosto e a necessidade pontual de cada grupo e/ou pessoa; quando querem fazer com que baixe da cruz e demonstre que realmente é Deus etc.

Para levar em conta: O deserto tem, no Antigo Testamento e na literatura extrabíblica do povo da Antiga Aliança, uma simbologia multifacetada. Por um lado, é sinal do inóspito, difícil, “árido”, associado à falta de água e de vida. Por outro, é um lugar de encontro com Deus, pelo que comporta de busca do essencial, do mais importante. É o espaço da necessidade de purificação e de volta ao essencial que provoca no coração um lugar com estas características…

Outros textos bíblicos a serem comparados: Mt 4.1-11; Lc 4.1-13; Dt 8.1-2; Jo 13.2-27; Lc 22.3.53.

Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar o índice temático da Bíblia de Estudo NTLH, o verbete: “Tentação”.

Perguntas para a leitura

·         Como começa o relato?

·         Quem conduz Jesus?

·         Para onde o conduz?

·         Quanto tempo Jesus permanece no deserto?

·         Com “quem” convive?

·         Que pretende fazer Satanás?

·         Descrevem-se as “armadilhas” de Satanás?

·         Quem “cuida” de Jesus?

·         O que faz Jesus depois da experiência do deserto? Para onde se dirige?

·         Que convite faz Jesus na Galileia?

·         Que implicações tem o voltar-se para Deus e acreditar na boa notícia?

·         Qual é o conteúdo da “boa notícia”?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?

Perguntas para a meditação

·         Deixo-me conduzir pelo Espírito de Deus?• Aonde me leva hoje o Espírito de Deus?

·         O que implica, para mim, o deserto?• Que tipos de “deserto” experimento em minha vida hoje? Que desertos vivi no passado? Que desertos posso vislumbrar em meu futuro?

·         Como reajo perante a realidade do deserto?

·         Quais são minhas tentações hoje? Quais sãos as armadilhas de Satanás para afastar-me do caminho?

·         Confundo tentação e pecado? Onde está a diferença?

·         Confundo tentação de Satanás com provação de Deus? Qual é a diferença?

·         Escuto Jesus, que neste começo da Quaresma de 2012 me anuncia uma vez mais “a boa nova do Reino”?

·         Que implica, para mim, hoje, voltar-me para Deus e converter-me de coração?• Creio realmente na boa notícia de Jesus?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?

Para iluminar as respostas da oração, proponho-lhe um texto de Santo Agostino que comenta as tentações de Jesus, aplicando-as à vida dos discípulos:

Com efeito, nossa vida, enquanto somos peregrinos neste mundo, não pode estar livre de tentações, pois é através delas que se realiza nosso progresso e ninguém pode conhecer-se a si mesmo sem ter sido tentado. Ninguém pode vencer sem ter combatido, nem pode combater se não tiver inimigo e tentações…Portanto, o Senhor nos representou em sua pessoa quando quis ser tentado por Satanás. Líamos há pouco no Evangelho que nosso Senhor Jesus Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. De fato, Cristo foi tentado pelo demônio. Mas em Cristo também tu eras tentado, porque ele assumiu a tua condição humana, para te dar a sua salvação; assumiu a tua morte, para te dar a sua vida; assumiu os teus ultrajes, para te dar a sua glória; por conseguinte, assumiu as tuas tentações, para te dar a sua vitória.Se nele fomos tentados, nele também vencemos o demônio. Consideras que o Cristo foi tentado e não consideras que ele venceu? Reconhece-te nele em sua tentação, reconhece-te nele em sua vitória. O Senhor poderia impedir o demônio de aproximar-se dele; mas, se não fosse tentado, não te daria o exemplo de como vencer a tentação.Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo (Sl 60,2-3)

As reflexões de Santo Agostinho ajudam-nos a “conectar” vitalmente as tentações do Senhor às tentações de nossa vida cotidiana. Contudo, o acento não é posto na tentação, mas na vitória de Cristo sobre os ardis de Satanás. Esta vitória é garantia e segurança que vem de Deus para nós, em nossa lua contra o mal e contra o pecado.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?

Para interiorizar a mensagem, pode-se contemplar a imagem do “deserto” na realidade de nossa vida, assumindo o compromisso de “vencer” a tentação com a graça de Deus em nossos corações.Proponho-lhe repetir algumas frases desta maneira:• No deserto de meus medos, quero, com tua graça, vencer a tentação…• No deserto do desalento, quero, com tua graça, vencer a tentação…• No deserto do da falta de esperança, quero, com tua graça, vencer a tentação…• No deserto de…• No deserto de…

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?

Propostas pessoais

·         Analisar as três possíveis tentações mais tangíveis de minha vida hoje.

·         Realizar um propósito real, concreto e verificável de crescimento espiritual no começo desta Quaresma, rechaçando a tentação com a graça do Senhor.

Propostas comunitárias

·         • Refletir em grupo sobre o sentido da Quaresma como caminho de preparação para a celebração da Páscoa de Jesus.

·         Dialogar em seu ambiente juvenil para detectar as “tentações” mais habituais dos jovens, tentando descobrir as causas e pensando nos possíveis caminhos de solução para superá-las.