quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conselho da Forania Oeste Diocese de Petrolina

Membros do conselho da Forania Oeste da Diocese de Petrolina se reune em Dormentes - PE. para tratar de assuntos do enteresse de todos.

sábado, 27 de agosto de 2011

LECTIO DIVINA

A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos,
é luz que ilumina o meu caminho. (Salmo 119,105)

TEXTO BÍBLICO: Mateus 16,21-27

Jesus fala da sua morte e da sua ressurreição
21Daí em diante, Jesus começou a dizer claramente aos discípulos:
— Eu preciso ir para Jerusalém, e ali os líderes judeus, os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei farão com que eu sofra muito. Eu serei morto e, no terceiro dia, serei ressuscitado.
22Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo, dizendo:
— Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o senhor!
23Jesus virou-se e disse a Pedro:
— Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.
24E Jesus disse aos discípulos:
— Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.  25Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. 26O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.  27Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez.  28Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Filho do Homem vir como Rei.

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Olá, Lectionautas!
Nesta semana, continuamos a meditar o evangelho segundo São Mateus, o qual, nesta ocasião, narra-nos o momento em que Jesus anuncia sua morte a seus discípulos. Adentremo-nos nesta bela paisagem e observemos o que Jesus pede aos que desejam segui-lo.
Jesus fala de sua morte
Antes de anunciar sua morte, Jesus esteve longo tempo com seus discípulos, ensinando-lhes os mistérios do Reino e preparando-os para a missão que agora deverão assumir.
Após ter instruído os discípulos a respeito da missão deles, e depois que eles o reconheceram como Filho de Deus, Jesus anuncia-lhes a própria morte.
É importante observarmos como Jesus faz questão de mencionar o lugar e, além disso, quais serão os que lhe tirarão a vida; por isso diz: “Eu preciso ir para Jerusalém, e ali os líderes judeus, os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei farão com que eu sofra muito.”
Jesus menciona quais serão seus verdugos. Os que vão matá-lo veem em Jesus uma ameaça porque a pregação de Jesus, baseada no amor ao próximo, conseguiu muitos seguidores, e isto não agradava àqueles que se consideravam donos da verdade. Por isso, decidem matar Jesus. Podemos, então, dizer que, com isto, Jesus quer dar a entender qual é o motivo pelo qual vão matá-lo. O endurecimento de coração, a inveja e as ganas de poder, entre outras coisas, serão as motivações principais dos poderosos para matar Jesus.
Jesus, porém, não somente anuncia sua morte, mas sua ressurreição também, a qual será a culminância de sua missão aqui na terra. Com a ressurreição, Jesus confirmará aos que ainda não creem que Ele é o Filho de Deus. A ressurreição de Jesus será o momento chave para que os discípulos reafirmem sua fé em Jesus Cristo; por isso, não anuncia somente sua morte, mas também sua ressurreição.
Mais adiante, no texto, a humanidade de Pedro e sua falta de compreensão do que significava a morte e a ressurreição de Jesus levam-no a repreender Jesus, dizendo-lhe: Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o senhor!
Jesus, porém, responde-lhe: – Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.
Pobre Pedro, que não compreendeu a missão de seu mestre, e por isso Jesus lhe faz uma repreensão tão forte, comparando-o a Satanás. Com isto, Jesus incitava Pedro a confinar na vontade de Deus, mesmo que esta nos pareça incoerente aos olhos dos homens. Os discípulos devem aprender a confiar na vontade de Deus, por mais dura que esta nos pareça.
Depois de repreender a Pedro, Jesus dirige-se a todos os discípulos, dizendo-lhes: Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.
Jesus oferece aos discípulos as instruções para viver um verdadeiro discipulado. Esquecer a própria vida, os prazeres do mundo, os desejos da carne e aceitar corajosamente a missão, a ponto de perder a própria vida pelo anúncio do evangelho. Os que desejam segui-lo deverão suportar as críticas, as zombarias e os desprezos dos que não creem em Jesus: esta será a chave para ser um verdadeiro discípulo de Cristo.
Jesus quer também ensinar aos discípulos os meios para obter a salvação; por isso, diz-lhes: Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.
Jesus menciona as pessoas que preferem as coisas do mundo às coisas de Deus; tais pessoas sofrerão o castigo da condenação eterna; por isso, diz ele, perderão sua vida. Com isto, Jesus convida novamente os discípulos a esquecer-se de tudo o que o mundo lhes propõe, a fim de dedicarem-se unicamente às coisas de Deus.
No final do texto, Jesus anuncia sua segunda vinda, o que nós, católicos, conhecemos como a Parusia do Senhor. Por esta razão, diz ele: Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez.
Quando Jesus se refere aos que fizeram o bem, fala daqueles que não sucumbiram às coisas do mundo e se dedicaram a cumprir a vontade de Deus. E quando fala dos que fizeram o mal, refere-se àqueles que se deixaram seduzir pelos prazeres do mundo, esquecendo-se de cumprir a vontade de Deus.
Para levar em consideração: Esta é a ocasião em que, pela primeira vez, Jesus anuncia aos discípulos sua paixão e morte.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mc 8, 31  -  9, 1; Lc 9, 22-27; Mt 17, 22-23; 20, 17-19; 26, 1-5
Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar A Bíblia de Estudos. Deus fala hoje, o verbete: Paixão de Jesus.

Perguntas para a leitura
·         Donde são e quem são os que haverão de matar Jesus?
·         O que acontecerá três dias depois da morte de Jesus?
·         Que disse Pedro a Jesus depois que ele anunciou a própria morte?
·         Com quem Jesus compara a Pedro, e por quê?
·         O que devem esquecer e a que devem estar dispostos os que desejam seguir Jesus?
·         Quais são os que salvarão sua vida?
·         O que fará com que alguns percam sua vida?
·         O que acontecerá com os que fizeram o bem, e o que será dos que fizeram o mal quando Jesus vier de novo para julgar os vivos e os mortos?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
Perante este texto tão importante, devo perguntar-me:
·         Quando acontecem coisas que não entendo, aceito a vontade de Deus, ou me atrevo a repreender a Deus porque as coisas não saíram como eu esperava?
·         Nas vicissitudes de cada dia, tento ver o plano de Deus em cada uma delas, ou busco fazer sempre minha vontade?
·         Sou  capaz de renunciar às coisas do mundo para dedicar-me exclusivamente às coisas de Deus?
·         Decidi pegar minha cruz e ser um seguidor de Cristo?
·         Estou mais preocupado em ganhar as coisas do mundo ou em aprender as coisas de Deus?
·         Quero salvar minha vida por conta própria, ou salvar minha vida com a causa de Cristo?
·         Se Jesus viesse hoje, com seus anjos, para julgar-nos, salvarei minha vida porque me dedico a fazer coisas boas, ou perderei minha vida por fazer coisas más?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
A oração é a resposta que damos a Deus que se nos manifesta por primeiro.
Senhor, tu te apresentas a nós por meio de tua palavra e nos falas com frases claras e amorosas.
Estavas disposto a dar tua vida por nós, a fim de poder salvar nossas almas.
Pedimos-te perdão pelas vezes em que não renunciamos aos prazeres do mundo e nos deixamos levar pela debilidade da carne.
Aprendemos, Senhor, que devemos fazer coisas boas; aprendemos que devemos tomar nossa cruz e seguir-te.
Desejamos deixar nossos medos de lado, desejamos renunciar às seduções do mundo para dedicar-nos a fazer tua vontade, para converter-nos em verdadeiros discípulos teus, Senhor.
Ajuda-nos a confiar na vontade de teu Pai, ajuda-nos a ser corajosos diante das adversidades.
Dá-nos a sabedoria, Jesus, para distinguir as coisas boas das más, para que com nosso testemunho, possamos atestar que somos verdadeiros discípulos teus.
Amém.
4 – CONTEMPLAÇÃO
Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
Ao chegar ao momento da contemplação, abrimos de par em par as portas de nosso coração para deixar que a mensagem fique gravada com tinta indelével em nosso interior. Por isso, repitamos as palavras de Jesus várias vezes, até que elas façam parte de nossas vidas:
“Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe”.
O fato de repetir estas palavras nos ajude para que elas se convertam em vida dentro de nosso coração, e assim possamos assumir com amor a cruz que o Senhor preparou para cada um de nós.

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
·         Se você ainda não faz parte de algum apostolado em sua comunidade ou paróquia, aproxime-se das pessoas encarregadas delas e una-se àquela de que mais goste. Se você já participa de alguma destas atividades, comprometa-se ainda mais com elas.
Propostas comunitárias
·         Fora de seu grupo de apostolado existem muitas pessoas que não fazem parte de nenhuma atividade apostólica; convida estas pessoas a decidir-se a dedicar algo de seu tempo às atividades que nos aproximam de Deus.

Posse de Dom Manoel

Vamos todos com alegria receber o nosso pastor diocesano!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mensagem do Papa às jovens religiosas na JMJ!‏

Em seu segundo dia de participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Madri, o Santo Padre, Papa Bento XVI, se encontrou com jovens religiosas no Mosteiro de São Lourenço de El Escorial e agradeceu a fidelidade de cada uma à vocação que  receberam, vivendo a radicalidade evangélica como um testemunho de vida diante do relativismo da sociedade atual:
"Queridas irmãs, cada carisma é uma palavra evangélica que o Espírito Santo recorda à sua Igreja (cf. Jo 14, 26). Não é em vão que a vida consagrada «nasce da escuta da Palavra de Deus e acolhe o Evangelho como sua norma de vida. Deste modo, viver no seguimento de Cristo casto, pobre e obediente é uma "exegese" viva da Palavra de Deus... Dela brotou cada um dos carismas e dela cada regra quer ser expressão, dando origem a itinerários de vida cristã marcados pela radicalidade evangélica» (Exort. apostólica Verbum Domini, 83).

A radicalidade evangélica é estar «enraizados e edificados em Cristo, e firmes na fé» (cf. Col 2, 7), que, na vida consagrada, significa ir à raiz do amor a Jesus Cristo com um coração indiviso, sem nada antepor a esse amor
Queridas irmãs, este é o testemunho da santidade a que Deus vos chama, seguindo de perto e incondicionalmente Jesus Cristo na consagração, na comunhão e na missão. A Igreja precisa da vossa fidelidade jovem, arraigada e edificada em Cristo.

Obrigado pelo vosso "sim" generoso, total e perpétuo à chamada do Amado. Que a Virgem Maria sustente e acompanhe a vossa juventude consagrada, com o ardente desejo de que vosso testemunho interpele, encoraje e ilumine a todos os jovens." (Fontes:
Site Oficial do Vaticano sobre a JMJ , Centro Televisivo Vaticano (CTV) e http://noticias.cancaonova.com/).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

 

Lectio Divina, Domingo, 21 de agosto de 2011 - 21º Domingo do Tempo Comum o A

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A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho. (Salmo 119.105)

TEXTO BÍBLICO: Mateus 16.13-20

A afirmação de Pedro
13Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesareia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
— Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
14Eles responderam:
— Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
15— E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus.
16Simão Pedro respondeu:
— O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
17Jesus afirmou:
— Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu.  18 Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la.  19Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
20 – Então Jesus ordenou que os discípulos não contassem a ninguém que ele era o Messias.
NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE (NTLH)

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Olá, Lectionautas!
A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum propõe-nos um texto sumamente transcendental na história da Igreja. A profissão de fé de Pedro e a missão que lhe foi encomendada de ser a Pedra sobre a qual se edificará a Igreja de Cristo.
Quem é Jesus?
Jesus faz duas perguntas que são muito parecidas; ao mesmo tempo, porém, são muito diferentes. Em primeiro lugar, ele pergunta: quem o povo diz que eu sou? A seguir: quem vocês dizem que eu sou?
As duas perguntas são dirigidas aos doze discípulos que Jesus havia escolhido dentre os muitos seguidores que tinha, mas elegera estes para que lhe estivessem bem próximos.
A resposta à primeira pergunta não era tão importante como a resposta à segunda: quem dizem vocês que eu sou? Com esta pergunta, Jesus deseja saber se os discípulos já o reconhecem como Filho de Deus.
Corajosa e certeira é a resposta de Pedro: Tu és o Messias, o Filho do Deus que vive e que dá vida.
Devemos observar as três características que Pedro descobre em Jesus. Num primeiro momento, reconhece-o como o Messias; Pedro sabe que Jesus é Deus, sabe que Jesus é o esperado para a salvação de todos os povos.
Em segundo lugar, reconhece-o como o Filho do Deus vivo. Isto é muito importante devido ao fato de que, ao falar do Deus vivente, está afirmando a humanidade de Jesus, como Jesus, sendo Deus, também é homem, e em sua humanidade, vive e sofre como homem.
E em terceiro lugar, Pedro o chama como aquele que dá vida. Denomina Jesus desta maneira porque soube, acertadamente, ver em Jesus o único caminho que conduz ao Pai. Jesus é a única rota que leva ao Reino dos céus. Para Pedro, Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
Diante desta preciosa e acertada profissão de fé de Pedro, Jesus confia-lhe uma tarefa especial e lha anuncia dizendo-lhe: “Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu.  Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la.  Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu”.
A profissão de fé de Pedro é o motivo pelo qual Jesus o converte na pedra sobre a qual se edificará a Igreja. Neste momento, encontramo-nos com a figura de Pedro como o primeiro líder que a Igreja teve, depois de Jesus.
Pedro é o primeiro hierarca ou papa de nossa Igreja; depois de Pedro, temos a sucessão apostólica até chegar ao chefe atual da Igreja, o Papa Bento XVI.
Todos os sucessores de Pedro, aos quais chamamos papas ou pontífices, têm a missão de ser a pedra sobre a qual Cristo continua a edificar sua Igreja. Eles são chamados a ser sinal visível da unidade, da autoridade e do serviço na comunidade eclesial.
A história mostrou os papas como fundamento da Igreja e também como causa de escândalo; seus grandes pecadores, porém, não a destruíram, pois a Igreja está sustentada por Cristo.
Outras traduções bíblicas falam da entrega das chaves do Reino dos Céus a Pedro. As chaves, hoje em dia, são o símbolo da Santa Sé; apresentam-se ligadas em forma de cruz. A chave de ouro alude ao poder sobre o Reino dos Céus; a de prata indica a autoridade espiritual do papado aqui na terra. O cordão que une as empunhaduras mostra a união dos dois poderes.
Para levar em consideração: Até o dia de hoje, a Igreja contou com 265 papas desde São Pedro.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mc 8, 27-30; Lc 9, 18-21
Perguntas para a leitura
·         Qual é a primeira pergunta que Jesus faz a seus discípulos?
·         O que dizem as pessoas que Jesus é?
·         Qual a resposta de Pedro perante a pergunta de Jesus acerca de quem dizem elas que ele é?
·         Por que Jesus bendiz a Pedro?
·         Quem inspirou Pedro a responder a pergunta de Jesus?
·         O que significa “Pedro”?
·         Sobre o que ou sobre quem Jesus edificará sua Igreja?
·         Qual é a autoridade que Pedro recebe?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
Perante este texto tão importante, devo perguntar-me:
·         O que você responderia a Jesus se lhe perguntasse: e você, quem diz que eu sou?
·         Reconheço a Jesus como o Messias, como o Filho de Deus?
·         Jesus é meu Senhor, é meu Salvador, ou para mim é apenas um profeta ou uma personagem histórica que fazia coisas espantosas?
·         Sou capaz de aceitar os erros de alguns dos líderes da Igreja, ou julgo suas ações e as critico?
·         Tenho a coragem de anunciar em tempo oportuno e inoportuno o Reino de Deus?
·         Sou capaz de responder com a mesma convicção de Pedro à pergunta sobre quem é Jesus para mim?
·         Minha ação apostólica colabora na edificação da Igreja fundada por Cristo?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
A oração é a resposta que damos a Deus que se nos manifesta por primeiro.
Querido Senhor, tu, que és aquele que dá a vida, deste-me uma vida para poder louvar-te.
Tu, que és o Messias, o Filho de Deus, recebe de mim toda adoração, glória e honra por seres meu Senhor.
Tu, Senhor, que escolheste Pedro, agradeço-te por escolher-me para continuar edificando a Igreja que nos deixaste.
Tu, que nos agracias com palavras de vida, faze com que estas sejam a rocha firme sobre a qual edifiquemos nossas vidas.
Dou-te graças, Senhor, por todos os bons e santos pontífices que deste à tua Igreja; ajuda-me a aprender as coisas boas deles.
Obrigado, Senhor, pelos erros de alguns de nossos líderes, porque aprendemos da humanidade e da debilidade deles, unindo-nos, por isso, em oração por sua santidade e, ao mesmo tempo, para que nós também sejamos santos.
Peço-te, Senhor, que continues a dirigir esta tua Igreja, para que os que ainda não têm família cristã possam unir-se a ela e, assim, viver a experiência de amor na comunidade a que nos chamaste.
Amém.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
A contemplação é o momento culminante de nossa lectio divina. Chegamos à etapa onde as palavras do mestre Jesus ficam gravadas em nosso coração. Disponhamo-nos, pois, a repetir estas frases em nosso interior, para que a luz de Cristo seja o farol que guie nosso caminho.
Ó Senhor, tu és Deus, tu és o Messias, tu és meu Senhor.
Ó Jesus, tu és o caminho, tu és a verdade, tu és a vida.
Ó meu Deus, edifico tua Igreja com meu testemunho, com minha vida, e amo-a porque é minha mãe.
Voltemos a repetir estas palavras, uma e outra vez, para que Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, torne-se nosso caminho, nossa verdade e seja Ele nossa vida.

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
·         Faça a si mesmo a proposta de ser um testemunho vivo de uma Igreja que ama aos necessitados e aos marginalizados. Com sua maneira de agir, ajude a continuar edificando a Igreja que Cristo fundou.
·         Busque um amigo ou uma pessoa qualquer, que não tenha conhecido a Igreja fundada por Cristo, e convide-os a fazer parte desta grande família dos cristãos.
Propostas comunitárias
·         Chegou o momento de continuar edificando a Igreja fundada em Pedro. Em duplas, subam aos lugares próximos de sua comunidade, a convidar os irmãos que não fazem parte da comunidade a que se integrem à Igreja.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Paróquia de Santa Cruz da Venerada Jornada Missionária 2011


Paróquia de Santa Cruz da Venerada - 2011

III Semana Catequética e da Família

Jornada Missionária

Tema: Família chamada a ser Santuário da vida


Programação


Data
Celebração e missão
Sub-temas
Local
21/08/11
Missa de envio
“Maria acolhe e anuncia o Salvador”
Santuário
22/08/11
Visita as famílias
Família Igreja Doméstica – Berço da fé
Comunidade/
SEDE
23/08/11
Visita as famílias
Família Igreja Doméstica – Berço da fé
Comunidade/
SEDE
24/08/11
Visita as famílias
Família Igreja Doméstica – Berço da fé
Comunidade/
SEDE
25/08/11
Adoração ao Santíssimo
Adorar e agradecer pela vida e a família.
Santuário
26/08/11
Visita aos enfermos
“Estive doente e me visitastes”
Hospital       Residências
27/08/11
Encontro com as famílias
E a família como vai?
Casa do Romeiro
28/08/11
Gincana Catequética
O tesouro escondido
Nova Olinda

Graças à vida, graças ao amor!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SANTA CLARA

"Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!" Neste dia, celebramos a memória da jovem inteligente e bela que se tornou a 'dama pobre'. Santa Clara nasceu em Assis (Itália), no ano de 1193, e o interessante é que seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, a qual [inspiração] lhe revelou que a filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade.

Pertencente a uma nobre família, destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis apaixonou-se por esse estilo de vida. Em 1212, quando tinha apenas dezoito anos, a jovem abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isso foi ao encontro de Francisco de Assis na Porciúncula e teve seus lindos cabelos cortados como sinal de entrega total ao Cristo pobre, casto e obediente.

Ao se dirigir para a igreja de São Damião, Clara – juntamente com outras moças – deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana (Clarissas), da qual se tornou mãe e modelo, principalmente no longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina. Nada podendo contra sua fé na Eucaristia, pôde ainda se levantar para expulsar – com o Santíssimo Sacramento – os mouros (homens violentos que desejavam invadir o Convento em Assis) e assistir, um ano antes de sua morte em 1253, a Celebração da Eucaristia, sem precisar sair de seu leito. Por essa razão é que a santa de hoje é aclamada como a "Patrona da Televisão".


Santa Clara, rogai por nós!





A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos,
é luz que ilumina o meu caminho (Salmo 119.105)

TEXTO BÍBLICO: Mateus 15.21-28

A mulher estrangeira
21Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto das cidades de Tiro e de Sidom.  22Certa mulher cananeia, que morava naquela terra, chegou perto dele e gritou:
— Senhor, Filho de Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!
23Mas Jesus não respondeu nada. Então os discípulos chegaram perto dele e disseram:
— Mande essa mulher embora, pois ela está vindo atrás de nós, fazendo muito barulho!
24Jesus respondeu:
— Eu fui mandado somente para as ovelhas perdidas do povo de Israel.
25Então ela veio, ajoelhou-se aos pés dele e disse:
— Senhor, me ajude!
26Jesus disse:
— Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros.
27— Sim, Senhor, — respondeu a mulher — mas até mesmo os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.
28— Mulher, você tem muita fé! — disse Jesus. — Que seja feito o que você quer!
E naquele momento a filha dela ficou curada.

1. LEITURA

Que diz o texto?
Pistas para leitura
Olá, Lectionautas!
Esta semana temos um ensinamento de como a fé rompe barreiras e de como ela pode alcançar a misericórdia de Deus.
Uma mulher não judia confia em Deus
O texto começa nomeando os lugares onde Jesus se encontrava: Tiro e Sidônia. As regiões de Tiro e Sidônia eram habitadas pelos gentios. Tiro era a Metrópolis dos cananeus, e Sidônia, o término da região pelo lado norte dos povoados cananeus.
O texto diz mais adiante: uma mulher desta região, que era do grupo a que os judeus chamavam cananeus, aproximou-se de Jesus e disse-lhe aos gritos:
— Senhor, Filho de Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!
O evangelista ressalta o lugar de procedência da mulher quando diz: Certa mulher cananeia, que morava naquela terra. É importante saber que os cananeus haviam sido expulsos pelos judeus, que diziam que aqueles pervertiam o povo judeu, e por isso, os judeus os chamavam de cães. Também para recordar que, nos tempos de Jesus, a mulher era marginalizada da vida pública, e por isso, é duplamente importante esta apresentação de Mateus: é mulher abandonada (porque não tem um marido que interceda por sua filha, e deve fazê-lo sozinha) e é pagã, ou seja, não pertence ao Povo de Israel.
Nesta passagem, Mateus apresenta algo muito curioso: a mulher cananeia reconhece Jesus como Senhor e como Messias. Isto demonstra o contrário do que faziam os judeus, os quais não reconhecem Jesus como Deus. Em contrapartida, esta mulher, sim, reconhecia a divindade de Cristo.
O único pedido desta mulher é um apelo à misericórdia de Deus, rogando a Jesus que cure sua filha.
Contudo, encontramo-nos diante de uma cena jamais dantes vista: apesar das súplicas e possíveis prantos de dor desta mulher, o Senhor, que tanto ama os seres humanos, não manifesta desejo de responder-lhe.
Jesus não responde não por um gesto de orgulho semelhante ao dos judeus, mas porque, se respondesse, pareceria contradizer aquelas palavras que dissera antes aos discípulos: “Não vão aos lugares onde vivem os não-judeus, nem entrem nas cidades dos samaritanos”(Mt 10,5-6). Não queria que o caluniassem por estas palavras que havia dito anteriormente e, por isso, reservava para depois do momento de sua morte e ressurreição a salvação dos gentios.
É também interessante ressaltar que, com esta ausência de resposta de Jesus à mulher, ele está-nos mostrando a paciência e a perseverança da mulher.
Quando os discípulos procuram interceder pela mulher, Jesus responde-lhes: “Eu fui mandado somente para as ovelhas perdidas do povo de Israel”.
Jesus diz isto não porque não tenha sido enviado às demais nações, mas para indicar que Israel tinha sido o lugar aonde ele fora primeiramente enviado, e que depois de este povo ter rechaçado o evangelho, ele passaria, com justiça, aos gentios.
Devemos destacar três aspectos importantes desta mulher cananeia:
Em primeiro lugar: reconhece Jesus como Deus e, por sua fé em Deus, acredita que Jesus pode curar sua filha; por isso recorre a Ele e se prostra diante dele para adorá-lo.
Em segundo lugar: a paciência, pois apesar de suas súplicas serem desprezadas, ela continua implorando a misericórdia de Deus.
E em terceiro lugar: a humildade para conformar-se com as migalhas de pão que caem ao solo da mesa do Senhor. Tais fragmentos são suficientes para alimentar e satisfazer as necessidades desta mulher.
Depois de constatar estas atitudes da mulher cananeia, Jesus diz-lhe: “Mulher, você tem muita fé! Que seja feito o que você quer!”
Jesus enfatiza a confiança da mulher em Deus, a fim de que os que estão vendo aprendem como a fé e a confiança em Deus podem romper qualquer barreira; a perseverança, por sua vez, obterá o merecido prêmio.
Para levar em consideração: Os gentios eram chamados de cães pelos judeus porque eles praticavam a idolatria.
Outros textos bíblicos a serem comparados: Mc 7.24-30; Mt 10.6-8, 10.13
Perguntas para a leitura
·         Em que regiões Jesus se encontrava?
·         A que grupo pertencia a mulher que se aproximou de Jesus?
·         O que gritava a mulher cananeia para Jesus?
·         Qual é a primeira atitude de Jesus para com a mulher cananeia?
·         O que os discípulos pedem que Jesus faça em relação à mulher?
·         Qual é a resposta de Jesus ao pedido dos discípulos?
·         O que faz a mulher ao aproximar-se de Jesus?
·         O que lhe diz Jesus a respeito da comida?
·         Qual a resposta da mulher aos limites impostos por Jesus?
·         O que Jesus faz ao ver a fé da mulher?
·         O que aconteceu com a filha da mulher cananeia?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?
Perguntas para a meditação
Perante este texto tão importante, devo perguntar-me:
·         Tenho provocado divisões em minha comunidade, menosprezando os outros?
·         Reconheço Jesus como o Messias?
·         Nas situações de adversidade, peço o auxílio de Deus?
·         Jesus é meu Senhor?
·         Tenho tanta fé no Senhor que estou seguro de que ele pode curar todas as enfermidades?
·         Tenho sido perseverante em minha oração, ou quando vejo que as coisas não parecem mudar, caio no desânimo?
·         Sou perseverante na adoração a Deus, e deposito nele minha confiança?
·         Intercedo diante de Jesus pelas necessidades dos demais?
·         Sou capaz de romper as barreiras e de ajudar a quem necessita?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?
A oração é a resposta que damos a Deus que se nos manifesta por primeiro.
Jesus, meu mestre, cada vez que me encontro com tua palavra, descubro nova luz para enfrentar a vida.
Quero pedir perdão, porque muitas vezes discrimino os demais, imponho barreiras e me sinto superior a todos.
Contudo, aprendi, Senhor, que tu rompes as barreiras e que para ti, somente a fé é importante.
Quero ser hoje como esta mulher cananeia e reconhecer-te como o Messias, aquele que tudo pode, o Filho de Deus.
Ponho toda a minha confiança em ti, Jesus, e te peço perdão pelas vezes em que não perseverei na oração.
Pelas vezes em que deixei que o desespero se apropriasse de meu coração e que não soube esperar com paciência tuas respostas, Senhor.
Peço-te, Senhor, que tenhas misericórdia de mim, que escutes minha súplica e que cures minha alma.
Que eu aprenda a ser um discípulo verdadeiro e que, a exemplo da mulher cananeia, possa ter um pouco de sua fé, paciência e humildade.
Amém.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?
A fé da mulher cananeia, sua humildade e sua perseverança levaram-na a obter o favor de Deus. Deixemos que as palavras ditas a Jesus por parte da mulher e a resposta de Jesus a ela façam eco em nosso coração e nos aumentem a graça e a sabedoria para amar cada vez mais a palavra de Deus.
Para isso, contemplemos estas palavras em nosso interior:
A mulher respondeu-lhe:
– Sim, Senhor, mas até mesmo os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.
Então disse-lhe Jesus:
— Mulher, você tem muita fé! Que seja feito o que você quer!

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?
Propostas pessoais
·         Rompa as barreiras que você tenha colocado e procure alguma pessoa que você tenha desvalorizado por alguma razão, seja de classe social, de raça, seja de cultura. Reconcilie-se com esta pessoa.
·         Busque uma pessoa que esteja doente, visite-a, leve-lhe a boa-nova e reze por ela. Peça a Jesus que esta pessoa seja curada de sua enfermidade.
Propostas comunitárias
·         Com os membros de seu grupo, você pode visitar algum dos hospitais de sua comunidade, a fim de rezar pela saúde dos enfermos e acompanhá-los com a fortaleza da confiança no Senhor.
·         Propiciar um momento de reconciliação com algum grupo de nossa comunidade com o qual tenhamos tido alguma diferença em qualquer ocasião.